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Passo-a-passo para conseguir capital anjo para sua startup

M&A

Então você está buscando uma injeção de capital para dar uma alavancada na sua empresa? Ótimo, isto indica que está pronto para dar os próximos passos. 

Entretanto, vamos ser sinceros com você: a verdade é que conseguir um investimento privado não é fácil. É preciso que sua empresa atenda alguns requisitos, e acima de tudo, que esteja com a “casa em ordem” para receber o recurso.

Assim, surge o Capital Anjo, uma boa opção para fazer o seu negócio crescer. Pode ser o empurrãozinho necessário para você realmente consolidar-se em seu mercado, principalmente se for o famoso Smart Money, ou seja, venha de um player que possa agregar ao seu negócio. Interessado?  Vamos lá então ao passo-a-passo para auxiliar você a conseguir o dinheiro que precisa para crescer.

 

Passo a passo para conseguir capital anjo para sua empresa

 

1 – Faça um diagnóstico da sua empresa para avaliar as opções

 

Antes de sair batendo na porta de várias pessoas ou fundos, é importante olhar para dentro e avaliar a sua empresa. Seja realista, para traçar uma visão clara do seu negócio. Isso é fundamental para determinar os próximos passos.

Em primeiro lugar, avalie qual o faturamento mensal da sua empresa. Se ela está em estágio muito inicial, com um faturamento perto de R$ 10 mil por mês, melhor não ir atrás de fundos de investimentos. Como ainda há poucos  no Brasil, eles têm dado preferência para empresas mais maduras, e por isso, a não ser que seu negócio seja realmente excepcional (e sua equipe também, pois eles vão avaliar o currículo dos fundadores) é melhor gastar tempo procurando investimento em outras opções.

Lembre-se que seu tempo é escasso e você ainda tem que focar em fazer o negócio crescer.

Para estes casos uma boa saída alternativas é tentar a captação junto à pessoas físicas próximas à empresas. É ir atrás do famoso FFF (family, friends and fools), ou o Pai-trocínio, como dizemos em português. Isso porque as probabilidade de conseguir o dinheiro de pessoas físicas próximas à empresa realmente são maiores, pois como dissemos, os fundos têm preferência por negócios mais estruturados.

Outra característica essencial é avaliar se sua empresa tem uma tecnologia ou um serviço que é escalável. Na visão do investidor anjo, quanto mais escalável e com potencial de retorno interessante maior será a atratividade da start-up.

Então neste caso, a lógica será a mesma: fundos profissionais só irão aportar dinheiro em start-ups com alta possibilidade de crescer, principalmente, se for crescer rápido. Na maior parte dos casos, isso implica que a start-up é de base tecnológica, ou seja, está desenvolvendo uma tecnologia com potencial de escalabilidade e custo marginais decrescentes.

 

Se sua empresa desenvolve tecnologia, antes de procurar um Capital Anjo, é importante avaliar se não é possível captar um fundo perdido para aprimorar a sua solução. O fundo perdido é o melhor dos mundos para uma start-up, pois você não precisa dar participação da sua empresa em troca do recurso. Saiba mais aqui!

 

Também significa que seu o seu negócio for tradicional, como um loja, um comércio, um restaurante, uma consultoria, será difícil conseguir um investimento em fundos privados. Então, novamente pedir às pessoas próximas ou à pessoas físicas é uma saída mais interessante.

 

2 – Arrume a casa

 

Caso sua empresa atenda as condições para receber um capital anjo de um fundo privado, ou seja, se possui um faturamento recorrente mensal relevante, base tecnológica e potencial de escalabilidade, é hora de arrumar a casa para receber o recurso.

É aqui que mora o principal erro das start-ups. Antes de sair batendo de porta-em-porta com os fundos, é necessário que haja um trabalho de organizar a empresa. Isto significa fazer um pente fino em vários aspectos da start-up para deixá-la redonda, aumentando assim o valuation.

É como costumamos falar em nosso blog: do mesmo jeito que para vender um carro usado você deve lavar, colocar o pretinho nos pneus e consertar pequenos defeitos, para vender bem uma parte da empresa e conseguir uma boa negociação é importante dar “um tapa” nela.

 

3- Cuide da documentação jurídica

 

Avalie como está o contrato social da empresa, verificando se o objeto social e outros pormenores estão de acordo com a operação. Outros aspectos importantes para se verificar são os contratos junto à fornecedores (aluguel, consultorias de marketing, contabilidade, etc.), assim como com os clientes, pois tudo isto irá ser avaliado pelo investidor. Neste casos, é importante que estes contratos estejam bem elaborados, dando vantagem e segurança para a start-up operar bem nos anos seguintes.

Caso a start-up não tenha experiência na área jurídica, é importante contar com uma assessoria de um consultor que já tenha experiência no processo ou mesmo com um advogado especializado em pequenas empresas e investimento anjo para que a transação seja bem sucedida e não haja surpresas no processo. Contate-nos!

 

4 – Aposte na Gestão Tributária 

 

Outro aspecto essencial, muitas vezes  negligenciado pelos empreendedores é realizar uma gestão tributária eficiente do negócio. Isso implica em realizar tanto um estudo tributário para entender qual o melhor regime de operação da empresa (Lucro Real, Simples ou Lucro Presumido) como também avaliar e definir a forma correta de tributação do produto ou serviço. Esse último processo envolve desde determinar os tributos e alíquotas corretas, como também avaliar os casos mais complexos, como por exemplo a tributação para vendas interestaduais.

Lembre-se que estes estudos tributários são importantes para a empresa não pagar tributos a mais do que deveria, o que é muito ruim porque pode “sangrar” o caixa justo no momento em que o negócio está mais precisando de dinheiro para crescer. Por outro lado, errar os tributos para menos pode gerar um passivo tributário que será péssimo na hora de negociar o valor da empresa na transação do investimento (valuation), além de possivelmente criar complicações com o fisco.

Novamente, contar com consultores especializados em aspectos tributários pode ser uma mão na roda para o empresário usar o pagamento dos tributos com fator estratégico e não como problema para a sua start-up.

 

5- Organize suas finanças

 

Estar com a gestão financeira em ordem é fundamental na hora de realizar a captação do investimento anjo, assim como em todas as situações, afinal, as finanças é o coração do negócio. Temos uma seção especial em nosso blog sobre gestão financeira de pequenos negócios.  Que tal começar estudando o assunto por este post?

Avaliando estes aspectos, é fácil constatar de que existe um trabalho razoável antes de começar a busca pelo fundo correto, certo? Nestes casos, contar com um assessor financeiro pode ser uma mão na roda para o empreendedor. Saiba que existem profissionais especializados em finanças, dedicados a auxiliar empresas a estruturar, crecser e conseguir uma captação anjo, seed ou até mesmo receber um venture capital.

 

idr consultoria possui um time especializado em assessorar empresas na gestão financeira, tributária e na captação de investimento Anjo, Seed e Venture Capital. Contate-nos!

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