Empréstimo P2P: saiba se é uma boa opção para sua empresa

Então você está procurando novas opções de empréstimos com juros baixos para sua empresa, e se deparou com uma nova modalidade no mercado: o empréstimo Peer-to-Peer (P2P). 

Como o blog da idr consultoria é especializado em opções de crédito com taxas atraentes para empresas, não poderíamos deixar de comentar sobre mais esta nova modalidade, propiciada pelas fintechs que surgiram recentemente. 

Assim, o objetivo deste post é comentar sobre o que é o empréstimo P2P, avaliar os prós e contras e compará-los a outras modalidades de crédito, mais convencionais. Esperamos que ao final da leitura você consiga identificar se esta é uma boa opção para sua empresa.

 

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O que é o empréstimo peer-to-peer

 

No modelo tradicional de empréstimo,  instituições financeiras – bancos, FDICs, ou fundos de private debt – criaram mecanismos para emprestar dinheiro para empresas com o objetivo de lucrar com os juros aplicados na operação.

Como estas instituições possuem muito dinheiro de seus correntistas, acionistas ou até players com “bolso fundo”, eles se utilizam destes recursos para dar crédito a pessoas físicas e jurídicas. Desde modo, foram desenvolvidos meios de realizar análises de crédito precisas com o objetivo de evitar inadimplência e/ou processos jurídicos para realizar a cobrança de mal pagadores.

Essa operação permite que emprestar dinheiro de modo recorrente, em escala e de forma a dar lucro.

No Brasil, um país onde há um pequeno número de bancos e financeiras e elevadas taxas de juros, emprestar dinheiro tornou-se uma atividade altamente lucrativa para estas grandes instituições e não é à toa que os grandes bancos apresentem lucros exorbitantes no final do ano.

Entretanto, com o avanço da tecnologia e a informatização da população via computadores e smartphones, abriu-se um mercado de novas possibilidades de empréstimo, dentro do conceito de economia colaborativa: porque não as próprias pessoas físicas ou jurídicas emprestarem diretamente umas para a outras sem precisar de grandes instituições financeiras para intermediar a operação?

Assim surgiu o conceito do empréstimo Peer-to-peer, onde a ideia é as pessoas emprestarem dinheiro delas mesmo, umas às outras, sem precisar de um grande controlador no meioDe modo semelhante aos famosos Torrents, no qual os arquivos estão distribuídos entre as pessoas da rede e cada um baixa uma parte do arquivo do computador do outro, sem que haja necessidade de um enorme servidor central, o empréstimo P2P funciona da mesma forma descentralizada. E por isso se aproveitou o mesmo termo (peer-to-peer).

Entretanto, apesar da ideia ser semelhante, na prática este tipo de crédito não funciona de forma tão descentralizada assim – é necessário que haja uma fintech como intermediadora da operação, para controlar toda a operação, definir a taxa de juros, etc.

A origem deste tipo de recurso começou no Reino Unido, com uma empresa denominada Zopa e vem se espalhando por todo o mundo.

 

Quais são as vantagens e as desvantagens do empréstimo Peer-to-peer?

 

Conforme comentamos, a grande característica deste tipo de empréstimo é que ele ocorre de forma independente dos grandes bancos. Isso significa que a economia não depende mais dos grandes bancos – que muitas vezes acabam sendo o vilão capitalista da história, dando independência e mais dinamismo ao sistema financeiro dos países.

Embora isto seja extremamente atraente para quem odeia o sistema financeiro e é fã da causa, a verdade é que para o lado de quem toma o crédito, esta modalidade de crédito P2P acaba funcionando como um empréstimo comum.

Ou seja, para o lado da empresa tomadora do capital, os fatores que irão ser avaliados no empréstimo acabam sendo os mesmos: taxa de juros, prazos de carência, amortização e garantias, os mesmos que irão ser avaliados se você for bater em um banco tradicional, por exemplo.

Aqui no Brasil o P2P é operacionalizado por algumas fintechs de crédito. Isso acaba trazendo algumas vantagens como:

 

  • Agilidade: por serem modernas e inovadoras, essas fintechs têm desenvolvido plataformas online para realizar o processo, o que agiliza a operação, que acaba saindo em pouco tempo. Nestes casos, é possível receber o crédito de 1 a 2 meses após a solicitação. Caso sua necessidade seja de capital de giro no curtíssimo prazo, neste caso ainda é melhor bater no seu banco, embora as taxas de juros serão possivelmente mais altas.

 

  • Menos burocracia: ao contrário dos bancos, não será exigido extensa papelada nem você será obrigado a criar uma conta no banco para conseguir o crédito.

 

  • Maiores limites de crédito: essas fintechs, por terem processos mais tecnológicos e uma carteira menor de cliente, fazem uma análise de crédito mais personalizada. Isso geralmente acaba resultando em maiores limites de crédito para empresas que não estão conseguindo o tanto de capital de giro que precisam.

 

  • Boas taxas de juros: caso a empresa esteja com boa saúde financeira, é possível conseguir boas taxas de juros na negociação.

 

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Mas quem acompanha o nosso blog sabe que nem tudo é um mar de rosas. Como desvantagens, este tipo de empréstimo possui:

 

  • Análise de crédito mais rigorosa: como estas fintechs são muito recentes e têm um nome a zelar, se as empresas começarem a não pagar a dívida e dar calote, todo o negócio de P2P no Brasil vai por água abaixo. Isso significa que as fintechs são extremamente rigorosas nas análises de crédito. Ou seja, sua empresa só vai conseguir crédito nelas se estiver bem redondinha e com as finanças equilibradas.

 

  • Garantias:  de modo semelhante a qualquer empréstimo, este tipo de operação também exigirá uma garantia real e sólida, de preferência um imóvel. Você já pensou qual garantia irá aportar na operação?

 

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Em conclusão, o empréstimo P2P é uma nova modalidade de crédito bem interessante, pois permite à pessoas comuns emprestarem dinheiro para outras pessoas ou empresas, tirando o monopólio dos grandes bancos. O legal é que abre a possibilidade para investidores comuns terem mais uma opção de investimento, ao emprestar dinheiro para outras pessoas físicas ou jurídicas.

Do lado de quem toma o dinheiro, entretanto, o empréstimo não será muito diferente de outras fintechs convencionais ou mesmo de outras instituições financeiras ou bancos.

Somente avalie esta opção se a sua empresa estiver bem financeiramente, e se você tiver uma garantia sólida para dar. Caso queira avaliar outras opções de empréstimo para sua empresa, que tal contatar os nossos consultores especializados?

 

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Após escolher a melhor opção de empréstimo  para a sua empresa, o processo de obtenção do recurso será levantar toda a documentação financeira e jurídica da empresa, de modo que a instituição financeira possa fazer a análise de crédito. Não é um trabalho simples, mas não tem como fugir. Nestes casos, contar com uma consultoria especializada pode economizar tempo e dinheiro para você.

Desejamos uma boa sorte na sua procura e que você consiga o dinheiro que precisa para continuar crescendo. Bons negócios!

 

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