Como conseguir milhões de fundo perdido do Governo Federal

Como conseguir milhões de fundo perdido do Governo Federal? Você precisa ter uma tecnologia de ponta, considerada o estado da arte no segmento de atuação. Algo que esteja nas fronteiras da inovação, no mínimo, a nível nacional. 

Depois, essa tecnologia precisa resolver uma necessidade real da sociedade brasileira ou ao menos, oferecer uma solução para minimizar o problema. Ou seja, para o Governo Federal investir milhões na sua empresa, é necessário que a sua inovação vai impactar a realidade do País, seja por meio da criação de empregos, seja para solucionar um problema grave ou ainda por colocar o Brasil no mapa mundial da ciência e desenvolvimento.

Afinal de contas, o  fundo perdido (subvenção)  é o nome dado a um financiamento não-reembolsável concedido pelo Governo. Em outras palavras, dinheiro dado que não precisa ser devolvido. E como não existe almoço grátis, conseguir esse aporte nao é assim tão simples. 

No entanto, se você tem alguma chance, está no lugar certo. Aqui nesse post, você vai descobrir: 

  • O que é fundo perdido; 
  • Se sua inovação tem chances; 
  • Quais instituições oferecem recursos a fundo perdido; 
  • O que precisa ter no projeto a ser submetido; 
  • Outras opções de financiamento. 

Fique conosco até o final! 

#1 O que é subvenção?

Como dissemos acima, o fundo perdido (subvenção)  é o nome dado a um financiamento não-reembolsável concedido pelo Governo. Em outras palavras, dinheiro dado que não precisa ser devolvido. Claro que não existe almoço grátis. A ideia é de que esse aporte seja destinado ao desenvolvimento de uma tecnologia que esteja nas fronteiras da inovação no mínimo, em nível nacional.

Trocando em miúdos, o interesse do Governo ao conceder um fundo perdido é fomentar o avanço tecnológico do país por meio da criação de novas tecnologias pelas empresas nacionais.  Existem algumas exceções para projetos sociais, culturais e ambientais e ainda outras linhas assistencialistas.

É importante saber que embora não haja a necessidade de devolução do dinheiro financiado, a chamada Lei de Inovação (lei 11.193/04) prevê que haja obrigatoriamente a necessidade de uma contrapartida da empresa para o recurso subvencionado.

Pode soar estranho, mas ás vezes, o fundo perdido não é a melhor opção para a sua empresa. Principalmente, porque é um processo demorado e cheio de detalhes. O que acha saber se sua empresa consegue recursos a fundo perdido antes de começar? Dê uma olhada nesse infográfico grátis!

 

#2 Inovação atrativa

Então, o Governo apenas possui interesse em empresas e projetos que envolvam avanços tecnológicos significativos este é o único destino de tais tipos de recurso. O destino do fundo perdido precisa ser um projeto que crie valor para a  sociedade por meio do desenvolvimento uma inovação tecnológica que trará retorno financeiro e/ou social para o País.

Em linha geral, programas de fundo perdido do Governo somente tem interesse em apoiar tecnologias que sejam inovação no mínimo em nível nacional. Se a sua tecnologia for inovadora em nível nacional ou mundial, este é um forte indício de que o seu projeto é elegível a este tipo de recurso.

Nosso especialista Lucas Aquino conta nesse vídeo o que é uma inovação. Pode esclarecer alguns conceitos, aproveite e assista.

A lógica do Governo é que para nos tornar uma nação sustentável economicamente, precisamos investir nas empresas inovadoras. Ou seja, nos empreendedores que realmente transformaram árduos anos de estudo na faculdade em um conhecimento. Com o que já existe, ou mesmo de modo inovador em relação ao estado-da-arte do setor.

Caso não tenha ficado claro ainda,  recomendamos a leitura do material “O que é inovação para o Governo”.  Nele, você consegue avaliar se a sua tecnologia/pesquisa está apta a ser financiada pelos recursos dos bancos públicos.

#3  Instituições que oferecem fundo perdido

Os recursos a fundo perdido são gerenciados pelas agências de fomento, como a FINEP, CNPq, FAPESP, entre outras. Essas instituições funcionam como agentes descentralizados para a distribuição dos recursos financeiros, uma estratégia do Governo para capilarizar a operação.

Alguns programas são resultados de parcerias entre elas, como é o caso do PIPE/PAPPE que oferece até R$ 1 milhão. Administrado pela FAPESP em associação com a FINEP, essa é uma das subvenções mais estruturadas e uma das únicas que vira e mexe soltam um edital. A maioria das informações, tanto sobre as agências quanto como submeter um projeto para análise estão disponíveis no site.

Porém, como quase todo processo burocrático, existem várias pegadinhas, dicas, meios que são ditos na entrelinhas. Nossa experiência de 10 anos submetendo projetos do PIPE para diversas empresas nos deram um bom feeling do que tacitamente é relevante na hora de preparar um projeto para ser submetido. Vamos compartilhar com vocês no próximo item.

#4 O que precisa ter no projeto? 

Estamos partindo do princípio de que vocês fizeram a lição de casa e comprovaram que seu projeto é realmente inovador. Agora é a hora de começar a construir o seu projeto.  Para isso, é necessário: 

Comprovar a qualificação da sua equipe: 

Você ou sua empresa possui pessoas com experiência acadêmica comprovada no assunto que você vai pesquisar? Isto é quase uma condição sine qua non para o projeto. Se o pessoal da sua empresa tem bastante experiência mas não tem titulação, considere fazer parceria com um doutor ou professor universitário no tema para participar do projeto.

Fazer um orçamento detalhado:

Na hora  de elaborar o orçamento, atenção os serviços destinado a terceiros. Em vias de regras, as instituições permitem que não podem ultrapassar 50% do valor do projeto. Além disso, não pode caracterizar uma transferência da pesquisa e sim, serem pontuais e técnicos.

Solicitar as bolsas (com atenção):

Alguns programas de fundo perdido concedem bolsas com isenção de imposto de renda para contratação de funcionários. Mas cuidado na hora de pedir as bolsas, pois é necessário comprovar que o projeto precisa daquela pessoa e daquela expertise.

Reservar um tempo para elaboração:

A documentação para conseguir um recurso a fundo perdido é bem extensa e sendo bem sinceros, não é nada fácil. Comece a elaborar a papelada bem antes da data limite, pois tudo leva tempo. E principalmente, reserve um dia ou dois antes da data limite para fazer o upload das informações nas plataformas para o envio dos projetos.

#5 Outras opções de financiamento

Se você chegou até aqui e percebeu que sua tecnologia não é elegível e que o fundo perdido não é a melhor opção para você, fique tranquilo. Nem tudo está perdido! Ainda existem diversas linhas de financiamento, com juros baixos e condições favoráveis.

Com certeza lá fora, existe o dinheiro para ajudar a sua empresa. Só precisa saber qual o caminho das pedras para consegui-lo. Mas não desanime. Aqui mesmo no blog da idr você encontra muito contéudo sobre diversos programas do Governo Federal desenvolvidos para apoiar as empresas nacionais, de todos os portes.

Esses posts podem te dar um norte:

BNDES Direto: comece 2020 injetando dinheiro na sua tecnologias;

Como conseguir milhões para financiar a minha tecnologia;

Financiamento para empresas de tecnologias: fintechs

Financiamento para inovação e P&D

Agora, se você queria um fundo perdido para começar um novo negócio, elaboramos esse post especialmente para você.

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Esperamos que este conteúdo tenha lhe ajudado. Claro que com todos os percalços que programa traz, contar com uma consultoria experiente como a idr  pode aumentar bastante suas chances de sucesso e evitar bastante dor de cabeça. Então fica a seu critério contar com a nossa ajuda para completar essa jornada. Até mais!

Tags :

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