FINEP/FAPESP concede recurso a fundo perdido para apps agropecuários

A FINEP, em conjunto com a FAPESP, lançou uma nova chamada pública recurso a fundo perdido para o setor agropecuário pelo programa PIPE/PAPPE.

O objetivo é apoiar o desenvolvimento de aplicativos que tenham como objetivo inovar procedimentos e aumentar a produtividade do setor agropecuário. As propostas serão recebidas até dia 20 de abril de 2017. Leia aqui a nova chamada pública conjunta.

O orçamento do programa é de R$ 15 milhões, constituído por 50% de recursos da FINEP e 50% da FAPESP. Ainda de acordo com a distribuição de recursos previstas na publicação, pelo menos de 40% dos recursos serão destinados para pequenas empresas, com faturamento de até R$ 4,8 milhões.

 

Confira mais detalhes do programa de recurso a fundo perdido

 

Critérios de elegibilidade

 

• Microempresas, empresas de pequeno porte e PMES;
• Ter operação aberta no Brasil e sede no Estado de São Paulo;
• Estar constituída, no mínimo, 12 meses antes do lançamento do edital;
• Possuir um projeto de desenvolvimento industrial e comercial dos produtos e/ou serviços inovadores;

 

Desafios tecnológicos que serão apoiados:

• Manejo integrado de pragas e doenças;
• Previsão de falhas e densidade no plantio em culturas;
• Previsão de safras;
• Determinação de perdas por causas infecciosas em rebanhos;
• Previsão de consumo animal e relação com desempenho;
• Levantamento das feições erosivas por meio da análise de imagens de satélites;
• Gestão financeira da propriedade

 

Outros temas de interesses:

• Campo Sustentável – Agricultura em harmonia com o meio ambiente;
• Atenção ao pequeno agricultor e agricultura familiar;
• São Paulo como Centro da Produção do Conhecimento.

PIPE/PAPPE: Como funciona esse recurso a fundo perdido

 

Nessa chamada em particular, serão apoiados projetos de desenvolvimento industrial e comercial de produtos e serviços considerados inovadores e resultantes de pesquisas anteriores apoiada pelo programa nas fases 1 e 2.

Além disso, este edital também irá apoiar projetos novos, que não tenham participado das fases anteriores do Programa PIPE e que não tenham recursos próprio da empresa ou ainda de outras fontes.

Pareceu confuso, certo? Por isso que vamos falar um pouco sobre o Programa PIPE/PAPPE resultado de um convênio estabelecido pela FAPESP e pela FINEP. O objetivo da parceria entre as duas agências é apoiar o desenvolvimento de produtos, processos e serviços considerados inovadores em empresas sediadas no estado de São Paulo.

O fomento se dá na forma de subvenção econômica (recursos não reembolsáveis – o famoso recurso a fundo perdido, no qual a empresa não necessita pagar de volta). O programa é voltado às áreas consideradas estratégicas nas políticas públicas federais, além de estimular a ampliação e o adensamento das atividades de pesquisa do ecossistema empresarial dentro do Estado de São Paulo.

O PAPPE/PIPE funciona de forma descentralizada, ou seja, a FINEP não gerencia o processo de análise do projeto, mas terceiriza para outro agente financeiro. A FINEP também opera de forma descentralizada outro programa de apoio à inovação, o Inovacred.

No entanto essa linha é destinada para financiamento. Entenda aqui nesse post o que o Inovacred pode fazer pela sua empresa.

Além disso, recomendamos a leitura do material “O que é inovação para o Governo”.  Nele, você consegue avaliar se a sua tecnologia/pesquisa está apta a ser financiada pelos recursos dos bancos públicos.

O Inovacred é operado pelos bancos regionais de desenvolvimento (Desenvolve SP, BDMG, AGERIO, Banco do Nordeste, BRDE, BADESC, entre outros). Com isso, a FINEP consegue atingir um maior número de empresas que realizam atividades de desenvolvimento tecnológico, de forma espalhada pelo país.

 

Qual a diferença dos programas do PAPPE/PIPE para o PIPE normal operado pela FAPESP?

 

O PIPE/PAPPE tem por natureza ser um fundo de apoio a empresas que apresentem soluções voltadas a resolver problemas que tenham grande impacto sociais ou comerciais. Por isso que na prática, esse programa se geralmente tem temas de apoio bem restritos e específicos, como por exemplo os dois últimos editais, cujo foco eram a pesquisa de tecnologias para cidades inteligentes e para o combate do mosquito da dengue.

Já o PIPE é voltado projetos de qualquer natureza e setor, desde envolvam P&D.

Outra grande diferença do PAPPE/PIPE para o programa PIPE está nos itens que podem ser financiados com os recursos do programa. O PAPPE/PIPE permite o pagamento de salários e encargos de funcionários CLT da empresa, enquanto que no PIPE é permitida apenas a contratação de bolsistas.

Em contrapartida, o PAPPE funciona apenas na base de editais (teve um em 2013 e outro em 2015 cujos resultados saíram em setembro de 2016), enquanto o PIPE está aberto a recepção de projetos praticamente o ano todo – existem quatro janelas de submissão ao longo do ano.

Entendeu como funciona o processo de captação de recurso a fundo perdido do Programa PAPPE-PIPE? Agora você tem mais informações para avaliar se essa é uma opção ou não para sua empresa.

Em ambos os casos, saiba que a idr consultoria existe para ajudá-lo a identificar a melhor opção e aprovar o seu projeto, de modo a conseguir o dinheiro necessário para desenvolver a sua pesquisa.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para você. Ainda possui dúvidas? O que acha de entrar em contato com algum dos nossos consultores?

Tags :

Financiamento para P&D, Financiamento para tecnologia, Financiamento São Paulo, FINEP, Fundo perdido, Fundo Perdido São Paulo, Subvenção

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