O BNDES subscreveu 126.400 debêntures (R$ 126,4 milhões) emitidas pela JMM – Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade S.A. O projeto implica na implantação de cinco linhas de transmissão entre a região central da Bahia e o sudoeste do Piauí, além do seccionamento de uma linha de transmissão e da ampliação de duas subestações.
Para JMM, foi a primeira emissão em série única de debêntures simples com garantia real e fidejussória, não conversíveis em ações. Foram emitidas 395.000 debêntures, em um processo coordenado pelo Banco Bradesco BBI, das quais 32% foram subscritas pelo BNDES e as demais 68% por investidores privados.
A emissão alcançou rating AAA da Fitch devido à a experiência da empresa e a natureza estável e previsível das receitas. A operação foi fechada com uma remuneração de 2,3% acima da NTN-B35 (IPCA + 8,2845% a.a. na data da emissão), e confirma a existência de demanda por emissões de prazos mais longos: o prazo de pagamento da emissão da JMM foi de 17 anos e 9 meses, considerado elevado se comparado ao histórico de emissões de projetos de infraestrutura no Brasil.
Uma das ações do BNDES no sentido de sedimentar as debêntures como uma alternativa de investimento na economia brasileira é investir em debêntures emitidas por Sociedades de Propósito Específico (SPEs). O banco também atua no mercado secundário (em prol de maior liquidez e transparência), com novos fundos e produtos que promovam canalização de poupança privada para projetos de infraestrutura (como, por exemplo, o FIDC Energia Sustentável) e a implantação da Linha de Suporte à Liquidez de debêntures, que objetiva melhor percepção de risco de crédito dos projetos pelo mercado por meio da oferta de uma linha de crédito contingente.
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