Tem um momento crucial em que as pequenas e médias empresas vão precisar de dinheiro para continuar no jogo. Existem inúmeras situações no dia a dia do negócio que demandam um empréstimo. No contexto atual, a maioria das empresas precisam de financiamento para lidar com os efeitos da pandemia.
No entanto, mesmo que a sua empresa não tenha sofrido tanto, um investimento mais cedo ou mais tarde, torna-se necessário. Pode ser para segurar as pontas até o produto novo começar a dar lucro. Ou uma injeção monetária para aprimorar um serviço para aumentar a produtividade.
Contratar mão de obra qualificada, implantar uma equipe, desenvolver uma nova tecnologia, automatizar algum processo… Razões é o que não falta, o que falta mesmo na maioria das vezes é o financiamento.
O que fazer diante dessa situação é o que você vai descobrir nesse conteúdo.
PMEs: como conseguir um empréstimo?
Como mencionado acima, se você já sabe o que fazer com o dinheiro, está na hora de operacionalizar o processo. O que parece ser a coisa mais fácil, na verdade, é a mais complicada. Aqui é necessário definir quais são as melhores opções.
Algumas perguntas norteadoras: onde e como buscar uma linha de crédito? Quais são os riscos? E as vantagens? Para começar a responder essas questões, seria interssante avaliar as suas opções. Assim como a maturidade da empresa.
Na sequência, é imporante ter em mente de que existem dois caminhos dentro da captação de recursos.
O primeiro é conseguir um financiamento público, um empréstimo de instituições como bancos estaduais e agências de fomento. Em outras palavras, são linhas de crédito oferecidas por instituições como o BNDES, a FINEP, o Desenvolve SP e outros bancos regionais como o AgeRio, Badesul, Banco do Nordeste, etc.
O segundo é o que chamamos de financiamento privado, ou seja, empréstimos de bancos comerciais como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa ou ainda bancos menores e mais especializados, como ABC, Fibria, Indusval, etc.
Operacionalizando o empréstimo
Agora que você sabe que existem dois tipos de instituições, as públicas e as privadas, vamos falar um pouco sobre cada uma delas. Com essas informações, será mais fácil planejar a tomada de algumas decisões e entender quais são as linhas de crédito indicadas. Acompanhe!
• Financiamento público
Como foi dito acima, o financiamento público é oferecido instituições governamentais como bancos estaduais/regionais e agências de fomento. Normalmente, as linhas oferecem melhores condições, com taxa de juros mais acessíveis, maior prazo de carência e de amortização. Isso significa a possibilidade de trabalhar com parcelas menores adequadas ao orçamento da empresa.
Outra vantagem adicional de se obter um empréstimo como este é obter um selo de parceiro de uma instituição pública, o que é muito bem visto aos olhos do mercado. Agora, a principal desvantagem é que o processo é mais trabalhoso, primeiro, porque é necessário montar um plano de negócio altamente estruturado.
Levantar a papelada necessária demanda um esforço considerável pois são muitas informações que precisam ser separadas e elencadas. Além disso, por ser laborioso, o procedimento de pedir recursos a instituições públicas requer tempo (demora no mínimo seis meses para que o capital esteja disponível), o que pode ser um empecilho para quem quer dinheiro rápido.
• Financiamento privado
Retomando: são empréstimos de bancos comerciais como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa ou ainda bancos menores e mais especializados, como ABC, Fibria, Indusval, etc.
Um financiamento privado é mais rápido porque não é necessário montar um projeto tão grande e detalhado. Normalmente, pedir capital emprestado a bancos privados requer, resumidamente, apenas uma análise de crédito, da estrutura do negócio e ramo de atuação. Por isso, essa é a opção indicada para empresas que necessitam de dinheiro rápido na mão.
Entretanto, por não exigir tantas informações os bancos privados assumem maiores riscos. As consequências são maiores taxas de juros, menor carência e menos amortização. Essa opção é apenas indicada por ser mais ágil e menos burocrática. Para quem necessita de capital urgente – essa é a única opção, pois não existe dinheiro rápido vindo do Governo.
Conseguindo um financiamento público
Caso você opte por um financiamento público, um ponto importante na hora de pleitear um recurso público é escolher a linha de financiamento certa para sua empresa. Isso ocorre porque há diversos programas de diversas agências, cada qual com a sua própria temática, setor, tecnologias e finalidades.
Encontrar o programa exato para a sua empresa pode não ser tão fácil quanto parece, sob a pena de você perder um tempão montando um pleito para depois ser reprovado. Por isso, na hora de investigar quais são as linhas adequadas para o empréstimo, verifique com atenção as características do programa e se sua empresa é elegível.
Em resumo, antes de montar a papelada veja se aquele programa específico financia negócios com o seu faturamento anual ou se permite a utilização para aquele fim em específico.
As linhas, são divididas em:
1. Bancos federais: linhas de crédito oferecidas por instituições do governo federal como o BNDES, a FINEP. Geralmente o BNDES e a FINEP gostam de trabalhar com empresas grandes, mas há algumas exceções para PMEs com excelentes condições em termos de juros baixos e longo prazo para pagar. Saiba mais sobre elas aqui.
2. Bancos regionais: há diversos bancos regionais de apoio financeiro à pequenas e médias empresas. Você sabia que eles existem? Se não sabia, pode estar perdendo uma boa oportunidade de conseguir dinheiro barato para sua empresa do banco do seu estado. Os principais são o Desenvolve SP, AgeRio, BDMG, Banco do Nordeste, BRDE, Badesul e Banco da Amazônia (BASA). Veja a lista completa de bancos regionais existentes aqui.
Captando um financiamento privado
Para captar um financiamento privado, é interessante negociar com diversos bancos privados, de modo a conseguir as melhores condições possíveis em termos de juros, carência e amortização. Geralmente as melhores linhas não estão nos grandes bancos de varejo pois eles têm maior capilaridade e, portanto, maior procura.
Uma boa alternativa são os bancos privados menores, mais especializados e focados em determinados setores. Às vezes, essas instituições podem ser a indicado para você. Caso queira economizar o seu tempo já possuímos uma vasta rede de relacionamento com bancos privados que pode encurtar o seu caminho.
Parece trabalhoso, no entanto, vá atrás. Ficar de braços cruzados diante de uma situação apertada pode ter um grande custo para a empresa. Entrar no cheque especial significa mais de 10% ao mês em juros para o banco, enquanto uma operação de longo prazo pode-se pagar algo em torno de 1% ao mês. Seja proativo e mexa-se. Existem linhas de financiamento mais saudáveis para a sua empresa com taxas de juros baixas e sustentáveis.
Muitas pessoas acreditam que estão sozinhos em uma situação, quando na verdade, todos estão no mesmo barco. Nós da idr consultoria estamos aqui para ajudar.
Caso você tenha chegado até aqui, espero que tenha percebido que mesmo que sua empresa esteja muito endividada existe um caminho óbvio que precisa ser percorrido para reverter a situação.
Analisar qual o verdadeiro cenário, o que envolve, estrutura, lucro e tamanho da dívida. Em seguida, veja como começar a pagar, tente buscar alternativas para voltar a lucrar e então, tente uma renegociação de dívidas.
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