Assim como as recém linhas criadas pelo BNDES para estimular a IoT, incluindo a linha Piloto BNDES IoT – considerada uma linha de crédito de recursos não reembolsáveis, o Governo agora criou um novo incentivo para estimular a fabricação nacional de tecnologias relacionadas com internet das coisas.
A internet das coisas (também conhecida pela sigla em inglês, IoT) é uma das tendências em termos de inovação, pesquisa e desenvolvimento em dispositivos móveis. Antigamente, o segmento seguia as regras PPB, criadas para equipamentos como celulares. A ideia agora são que os processos produtivos sigam exigências mínimas de produção nacional em contrapartida a incentivos fiscais previstos na Lei de Informática.
Embora ainda não tenha passado pelo decreto presidencial, as novas regras de fabricação pressupõe a facilitação de todo o processo produtivo em escala e envolvem montagem e soldagem de componentes na placa de circuito impresso, moldagem, sulcos a laser e sputtering, singularização de encapsulamentos, gravação e teste de software, montagem e soldagem na placa principal, integração das placas, subconjuntos, etc.
O objetivo é que o crescimento de tecnologias nacional que envolvam IoT seja de 40% até 2021, 60% em 2022 e 80% de 2023 em diante.
Recentemente, o BNDES lançou uma cartilha recentemente que sintetiza dados de um amplo estudo realizado pelo banco sobre o todo o panorama do setor de IoT no país, denominado Internet das Coisas: Um Plano de Ação para o Brasil.
Neste estudo, outra área considerada prioritária para estas políticas públicas é o tema Cidades Inteligentes. Entre os exemplos citados estão o programa piloto da iniciativa privada em smart grid em Aparecida do Norte (SP), novos bairros inteligentes construídos para utilização de IoT e Minas Gerais e no Ceará, parquímetros inteligentes em São Francisco (EUA), sistema de irrigação controlados remotamente em Barcelona (Espanha) e sistema de alerta inicial de terremotos em Sichuan (China).
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